"Ele sentou-se sozinho,
TV ligada, alguém cantando James Blunt
...give me reason but don't give me choice
cause I 'll make a same mistakes again...
Olhos correndo por textos,
conversas antigas,
pode ver um pouco como era visto
Quebrou-se o espelho.
Não havia nada que ele pudesse fazer
não era ele falando sobre si
eram outros.
Questionou suas qualidades
pensou nas possibilidades
e viu o que ele valia
não para si é claro
mas para outrem.
Lutar? Mudar?
Para que? Se os olhos
que o veem são externos
e nunca estarão satisfeitos
faça ele o que fizer.
Tolice viver para isto
negar-se para nada ser
e assim sendo desaparecer."
2 comentários:
Caiu como uma luva...
"Os olhos externos não estarão satisfeitos"? Satisfeitos em quê? Dependendo dos olhos, o que os satisfaz é ver a satisfação do "olhado". Se de fato for assim, o que os verdadeiros companheiros dizem deve, de fato, ser avaliado. É como a Bíblia diz: na multidão de conselheiros habita a sabedoria. Você pode - e deve - discordar de muita coisa, mas o fato de muitos poderem opinar (com respeito) poderá ajudá-lo a escolher um caminho. Por isso, questiono a "satisfação" dos olhares alheios. Se há "maus olhos", então que se peneire os amigos. Mas que nunca se deixe de ouvi-los. Se não, vai ouvir quem?
Postar um comentário