"Yo no concibo,,,29/09/2011

"Dicen que la distancia es el olvido,

Pero yo no concibo esta razón...

O som do violão mal tocado..

a voz pouco firme..

as palavras de carinho

e meu primeiro apelido

"mosquito-elétrico",

A senhora que me deixava

chamá-la "você"

que me punha eu seu colo

e contava histórias a perder...

Não era perfeita eu sabia,

tinhas tantos defeitos quanto eu

e me fez enxergar os adultos

sem medo e com simpatia...

minha vó Ieda querida..

Agora me dói muito não ter ido te ver

tanto tempo vozinha

que eu deixe perder...

Queria seu abraço gostoso

sua risada querida

e dar um pouco mais de mim...

Quero crer em um lugar bom

onde possa descansar

e aprender tudo o que sempre quis saber.."

"Livros...

"Quando eu mergulho em você
e me encharco de suas letras
não sei se te absorvo
ou se é você quem me absolve.
Leva-me a tantos lugares que eu não fui
a tantas gentes que não conheci
mas é como se todos  estivessem
pelo menos por alguns instantes aqui.
Vício bendito que adquiri
quando ainda menino
escondido, tentava decifrar teus códigos
juntando enigmas então obscuros pra mim,
na biblioteca de minha avó.
Letras benditas eu vos adoro
somadas em linhas pretas
mar de eterno deleite
de onde não quero sair"

Psicologicamente...

"Já é madrugada mais uma vez
 e eu aqui tentando encontrar mais um pedacinho do céu
 que deixei cair por aqui em algum lugar.
 Buscando com minha mente confusa
 enxergar-me através dos olhos de outro alguém,
 mas a procura é inútil
 e ainda sou apenas eu
 vendo de forma distorcida
 o que deveria ser
 o que nunca serei
 o que será de mim?'