"A sede que me consome
não é de água
não é de álcool
é por veneno.
Algo que entorpeça,
mas não minha mente.
Que não me embote os sentidos,
mas me estremeça.
Que seja agudo e cortante,
pontiagudo,,,,, que me incomode.
A sede que me consome é fome;
de despertar mais cedo
de madrugar meu corpo
de não sentir-me morto
nem mesmo morno
tampouco bobo.
A Sede que me consome cede,
mas não o fogo."
Um comentário:
Jean,
Seria difícil postar um comentário em cada poema, cada texto. Deixo aqui, então, neste texto que me chamou a atenção.
Algumas sedes são fogo fátuo, intermináveis, inconsumíveis. Queimam-nos, mas também nos chamam à vida.
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