Em busca

10 março 2006

Absinto...

" Mergulho no verde profundo
no ventre do absurdo e me embriago
do que sinto , com meus olhos embaçados
pelo absinto e por um momento não me importo.
Sonhos tortos, desejos torpes
consigo ser tão raso e mesquinho
que as vezes não reconheço em mim
a máscara que constantemente uso.
É tão pouco o que eu quero,
desligar minha mente do trivial e ser complexo,
mas nada espero, preciso de ouvidos
preciso de olhos
preciso de uma alma maior do que a minha
onde possa acumular todos os que quero ser
uma só vida é pouco pra tudo que eu preciso viver
não é possível que isto seja tudo
não é possível que o brilho seja tão efêmero, fugidio
que meu corpo não o absorva e o retenha
acho que devo ser raso, mais , muito mais do que penso´.
Águas verdes nas quais me afogo
e quando acordo
vejo a verdade, até o próximo copo."

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